09 fevereiro 2007

Que tal um pouco de violência?

Apesar da história indiana mostrar que o pacifismo pode ser eficaz (e não conheço esta história o suficiente para saber a real efetividade da não-violência defendida por Gandhi), um pouco de violência não faria nenhuma mal ao Brasil. A do Rio de Janeiro não vale, já que completamente desprovida de sentido político, constituída justamente no vácuo da política institucional. Ou, pelo menos, gritar. Foi o que alguns passageiros fizeram, ao tentar invadir a pista do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. No relato do imbroglio temos uma imagem do país: atraso, ineficiência, inépcia. Tudo cristalizado na tal crise aérea que não vai acontecer, segundo as otôridade.
Invasão de pista de aeroporto é coisa pouca. Quero mais. I wanna destroy! Quero ver depredação de prédio público. Invasão de repartições. Enforcamento de Barnabé nos mastros das bandeiras (todas devidamente incineradas). Fogo e correria. Pior não deve ficar. Ao menos, para os que não estão lendo isso agora. O populacho conhece este cenário de traz para frente. Faz parte do pacote. Alguem tem o e-mail do Bruno Maranhão? Vou contratá-lo como organizador dos eventos, com uma condição: tem que trocar o vermelho pelo preto. Ou, no mínimo, usar os dois...
Para embalar o delírio, dois cenários que muito me agradariam. As duas sugestões de caos programado (um mais niilista que o outro) p0dem ser obtidas nas melhores locadoras. V de Vingança tem como cenário uma Inglaterra totalitária e o protagonista tem classe e muitos explosivos. Clube da Luta também tem uma queda por explosões, além da vantagem mais atraente: violência gratuita.
A sorte da República é que ela foi sediada longe, muito longe. Dá até preguiça de ir explodir o Congresso, de tão longe. No fim, a fortuna acaba sorrindo para os inquilinos dos palácios. Tendenciosa...

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