03 abril 2007

Babel Política

Não aguento mais ouvir falar do Apagão Aéreo. Não me amolem. Temos é o apagão da nossa Babel Política. Pobre República. Uma cena (além da acima) ilustra bem a maneira como O Barba governa. Na última sexta-feira, quando os aeroportos pararam, a saída encontrada pelo primeiro mandatário foi patrolar as regras constitucionais, e livrar a cara de sargentos amotinados. Deu a ordem a bordo do avião da Presidência da República. Foi passar o final de semana nos EUA. Na volta, algum çabio da comitiva que visitou o Texano Maluco deve ter alertado o cidadão sobre a impertinência de sua manobra, e O Barba recuou. O MP vai ficar responsável pela necessária punição, e os sargentos que acreditaram nas falácias do Presidente da República foram empalados via satélite. Na manhã de segunda-feira, no Café com o Presidente, programa de rádio transmitido para todo o Brasil, os sargentos controladores foram chamados de irresponsáveis pelo maiorpresidentequeestepaísjáviu.
Um primor de coerência, o bom governante que arrumamos. No caminho das suas errâncias, vai deixando quem não é mais necessário. Agora, a retórica do Governo parece tentar convencer os cidadãos de que o problema dos aeroportos é apenas uma pendenga salarial. Uma empurrada com a barriga, e vamos levando o cozido. Como foi feito com o Apagão da Segurança e como em breve vai ser feito com o Apagão da Saúde Pública. Depois eu me surpreendo quando tem apagão na Casa Cabeluda. O Brasil é um grande apagão, que eventualmente fuciona... E O Barba é tão competente para lidar com isso quanto os construtores da Casa Cabeluda. Estamos irmanados na roubada...

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