Moda japonesa

Vejam a notícia que saiu hoje na Folha de São Paulo:
Um dia depois do suicídio do ministro japonês da Agricultura, Toshikatsu Matsuoka, suicidou-se ontem em Tóquio o ex-diretor de uma agência ligada àquela pasta. Shinichi Yamazaki, 76, pulou do sexto andar de seu prédio.
Bom, se a moda pega por aqui, vai correr um rio de cadáveres pelas ruas de Brasília. Não é uma imagem ruim.

Piada

Num dia especialmente ensolarado, vai uma boa piada:

Precipitação
Se tivesse ouvido o discurso de defesa de Renan Calheiros no Senado, o ministro da Agricultura do Japão decerto não teria se enforcado por causa de escândalos em sua pasta. Há explicações para tudo, caramba!

Outras do Tutty Vasques podem ser conferidas na sua página no mínimo.

Finalmente, um honesto

Outro dia perguntei num post onde andariam os homens honestos deste país. Finalmente, acharam um em Brasília. Deve ser o único...

A cara do escárnio

Política Pública

O Dr. Smith acredita que a população brasileira é pateta, e não narcotizada, como sugere o Doug. Quem sabe o que realmente está faltando é o narcótico adequado para toda esta gente. Uma dose gigante de Hidrocodona, para acordar o gigante deitado em berço esplêndido. Vicodin na merenda escolar!

Passeio Inocente

Sobre amigos e narcóticos

Eu descobri que não tenho amigos de verdade. O Presidente do Senado da República, Renan Calheiros é um cidadão mais afortunado. Possui bons e fiéis amigos. A Veja publica na sua próxima edição uma reportagem sobre as amizades de Calheiros. Coisa vulgar, como convém as ilustres homens públicos brasileiros. O ansioso pode conferir detalhes antecipadamente aqui ou aqui. Uma sugestão?
O Doug acredita que no Brasil vivemos narcotizad@s. Tod@s tomamos uma dose de morfina quando acordamos, e vamos vivendo.... Uma República narcotizada. Pois acredito no analista do tempo presente, e deixo aqui duas sugestões narcóticas.
A pomposa é Confissões de um comedor de ópio, escrito em 1821 pelo inglês Thomas De Quincey, o bonitão acima.
A vulgar é House, uma boa razão para continuar acreditando na Tv. O protagonista é um médico brilhante que praticamente se alimenta de hidrocodona, um analgésico narcótico.

Enjoado para escrever, vai uma figurinha que fala por si

Dica de leitura

Cá estou eu, a escarafunchar a República. Preguiçosamente, bem sei. Mas é inevitável. Apesar da minha preguiça, o escárnio é deixado na soleira da minha caixa de entrada. E está ficando cada vez mais fácil chamar todo mundo de ladrão. Sei que é generalizante e pouco útil este tipo de coisa. Logo descamba para o "eu sou contra tudo isso que está aí...", e se perde a perspectiva para análie. Mas onde estão os justos?
Vejam a notícia que acabo de receber: Congresso e Governo propuseram meio bilhão em obras com participação da Gautama.
Se algum dos atuais quatro leitores do Barômetro não conhecem a Guatama é só acompanhar qualquer telejornal. É o nome de uma quadrilha! Bom, os detalhes de como esta empresa conseguiu negociar com o Poder público meio bilhão entre 1998 e 2006. Isso mesmo: R$ 500 milhões. Vá ler a notícia, e leve um balde para a náusea.

As peripécias da canalha

É um desafio escrever sobre a política brasileira. Subvertem-se os mecanismos mais elementares que organizam os jogos republicanos. Tome-se a justiça, que no Brasil se transformou no último recurso dos canalhas. O Sinistro Silas Rondeau é um deles.
Apesar de todos os indícios de corrupção, conivência com uma quadrilha e atitudes pouco republicanas, o cidadão ainda se acha com condições de continuar tocando o seu Sinistério. Onde ele se esconde? Na justiça, que segundo seu juízo, vai inocentá-lo. Mais um canalha refugiado...

Mais do mesmo

É quase lugar comum dizer que a corrupção, no Brasil, é endêmica. A República continua nas mãos da canalha nacional... Como sempre, todos os envolvidos negam qualquer tipo de acusação, mesmo que tenham sido flagrados em conversas nada republicanas. Deve ser culpa da mídia, que adora jogar no lixo a biografia dos bons homens públicos deste país...

Procura-se

E aí?

O dolar continua despencando. Segundo os economistas, por razões variadas, internas e externas ao país. Mas e a patuléia? O Borba Gato pode comprar um Play3 bem barato, mas não se garante o emprego do vizinho. É isso?

Uma metáfora interplanetária

As duas gerações dos Valentes conhecem Star Wars. Eles poderiam nos responder: a Polícia Federal é o exército de Clones ou o exército Jedi?

O Papa e a República

A República Federativa do Brasil sobre de novoriquismo. O Doug, analista do tempo presente que é, sabe que o fenômeno transcende o meramente econômico, e tem uma impertinente semelhança com alguns hábitos dos cristão novos de inícios da modernidade.
Cá entre nós é uma coisa comportamental, uma insegurança que mostra nossa condição de picafumos políticos. Chega o vigário da igreja de Roma e o Brasil é tomado de uma espécie de catarse midiática, e os republicanos entram em polvorosa. O Estado é laico, gritou um. O Papa não pode opinar sobre políticas públicas! As platitudes republicanas que ficam ótimas em manchetes e reportagens de telejornal.
Eu acho que quando se é, não se fala. Não precisa. Se o Estado brasileiro fosse realmente laico, O Barba não precisava dizer isso em meio a reverências a um ex-militante nazista.

Ainda o Bento

As vantagens da desconexão

Pois o Bento XVI anda onipresente. Felizmente eu estava off-line e fui poupado de muita bobagem. Mas os telefornais estão em polvorosa com a chegada do vigário do deus católico. O melhor é nem tocar no assunto. Só rir do circo!

On-line

A Casa Cabeluda está conectada. Tks, Charlie!

Informalidade

Ausência e a Casa Cabeluda

A Casa Cabeluda está pronta, ou quase. Os posts continuarão raros nos próximos dias. Mas logo volto....